À porta de casa, à porta da vida
- Vitor Araujo
- 25 de nov. de 2020
- 1 min de leitura
Era ali sentada à porta de casa
à porta da vida, em dias de sol,
Que ela pensando nos nós do caminho
desfiava o tempo, lágrimas a rol.
E sons eram raros, calmos, sossegados
só murmúrios de água, e pios de ave,
que não perturbavam o seu terno sono
tantas vezes doce, tantas vezes grave.
E sei que sonhavas, minha bela aldeia
pedindo que sempre ali estivesse,
A casa, a senhora, o quadro perfeito
pintado num choro, em forma de prece.

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