Um amor assim
- Vitor Araujo
- 5 de nov. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 12 de fev. de 2021
Como é possível que digas
que ao ver-me não sentes nada,
se o nosso olhar está gravado
nas pedras de uma calçada.
Nas veias corre-me o fado
de um amor belo e proibido,
permanece em mim o teu rosto
que jamais será esquecido.
Na expressão de cada ruga
pele suave branca e quente,
que o meu coração não deixa
esquecer por mais que tente.
Cada memória guardada
que de ti ainda ecoa,
faz lembrar os nossos passos
pelas ruas de Lisboa.

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