Sara-me
- Vitor Araujo
- 20 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Preciso tanto das tuas palavras, do teu sorriso, dos esgares únicos que não encontro em mais ninguém, dos teus gestos graciosos e patetas, do palpitar do teu coração contra o meu peito, após uma qualquer corrida tonta e sem sentido. Preciso tanto da tua compreensão de criança crescida e da tua opinião valiosa, pela genuinidade com que é dita. O que faço para voltar a ter tudo isso? O que fazes tu, para atenuar-me a ansiedade e o desespero inusitado, com que me debato em cada dia, pela tua ausência inesperada e inexplicavelmente antecipada? Diz-me.
Já sei, já sei. Vais dizer-me que estás em todas as flores desta Primavera, nos quadros que me inspiras a pintar, nos meus meninos e meninas que adoro e moldo e que segundo tu não irei nunca perder, mas sim ganhar de alguma forma para um novo mundo, graças ao meu empenho, amor e dedicação. Vais dizer-me também que estás, nos mais que longos passeios de bicicleta na companhia de alguém muito especial aos fins de semana, nas adoradas amigas e colegas que velam sempre por mim a toda a hora, mesmo que disfarcem bem para que não pareça tão óbvio, no mais que amado mano, na avó, no avô, no tio...ok! ok! Está bem, não digas mais, pois já percebi que estamos perante mais uma das tuas enigmáticas, mas sempre sábias e importantes mensagens! Obrigada meu amor!

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