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Porto

  • Foto do escritor: Vitor Araujo
    Vitor Araujo
  • 16 de out. de 2020
  • 1 min de leitura

Entrei na casa vazia há tanto tempo sozinha,

e transformei-a naquela, que é agora a casa minha.

Os que ao lado já moravam e julgavam-me um ninguém,

num abrir e fechar de olhos, já são vizinhos de alguém.

A rua que era pacata plena dos sons mais dispersos,

passou a ser a meus olhos, a menina dos meus versos.

E a cidade onde a mil batem os corações mais bairristas,

É o meu nobre e leal Porto, de gentes simples e artistas.




 
 
 

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