Nostalgia
- Vitor Araujo
- 26 de fev. de 2021
- 1 min de leitura
Sinto os abraços tão longe
para lá do fim do mundo
e os beijos tão escondidos,
mesmo os que são de um segundo.
Só pelos olhos entendo
o que sentimos pelos dois
ter que adiar os sonhos,
deixá-los para depois.
A espera é impaciente
p'ra voltar aos dias bons
mesmo que o antes regresse,
noutros termos, noutros tons.
E a lição de uma vida
que há pele nos veio tocar
tatuada na memória,
dos tempos irá ficar.
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