Joãozinho

Que culpa tens tu meu bebé, meu pedacinho de céu, se Deus fez de ti, o mais belo que há no mundo? Que culpa tens tu, de já saber olhar, sorrir e balbuciar terna e docemente, como nenhum outro bebé o faz? Que culpa tens tu por fazer-me acreditar, que um dia poderás ser grande, não só em altura, como também em carácter, no modo simples em como irás amar toda a gente e ser por esse motivo, genuinamente amado? Que culpa tens tu, que os meus olhos parciais, vejam tudo o que é já bom em ti e perspetivem neste futuro incerto, todas as certezas de que ajudarás de alguma forma a transformar o nosso mundo, num local um pouco menos sombrio... talvez pela luz que a tua bondade, poderá ajudar a criar e a espalhar... ou talvez pela firmeza e determinação, daqueles que, sendo cada vez menos, são por natureza abençoados por alguma divina mão.