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De novo Liberdade

  • Foto do escritor: Vitor Araujo
    Vitor Araujo
  • 27 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

Vem-me à memória um tempo já finito

em que a boca não estando tapada,

calava as ideias, a voz e o grito

estando de igual modo amordaçada.


Sou um prisioneiro que a grade não sente

de sair à rua tenho medos mil,

cada abraço ou beijo, agora ausente

leva-me ao passado antes de Abril.


Anseio pelos claros dias de sol quente

onde a lei não me obrigue à solidão,

e o feliz regresso, aos locais com gente

fique bem gravado em livro ou canção.



 
 
 

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