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A hipótese última

  • Foto do escritor: Vitor Araujo
    Vitor Araujo
  • 23 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

O maior desafio da humanidade, deixou há muito de ser o do desenvolvimento social, comercial, industrial e tecnológico, porque um novo e gigantesco repto bateu à sua porta, (aquela que teimosamente continua a não querer abrir)... o de salvar a própria humanidade. Que adianta continuar robotizada e obstinadamente a trabalhar para gerar e acumular riquezas, se daqui a uns bons pares de décadas, não existir este nosso mundo para poder usufruir delas? Não será a própria Terra de facto, a maior riqueza a preservar? Não é chegada a altura de unirmos esforços e concentrarmos toda a energia do nosso trabalho, na tentativa de colmatar os danos que ao longo dos anos fomos causando aos ecossistemas, sendo que, alguns deles, são já certamente irreversíveis e irreparáveis? Se assim é, porque não se mobilizam então os políticos e a suas políticas, todas as organizações, empresas e cidadãos, para encetar esta nobre missão de salvamento, ao invés de continuarem a desgastar-se a produzir o que não teremos tempo para consumir? Quem se preocupa em reconstruir, manter e perpetuar um mundo mais são para as gerações futuras, em vez de pensar ambiciosamente numa qualquer felicidade material, que erradamente julgamos ser duradoura? O individualismo, presente cada vez mais em cada um de nós, esquece o princípio básico de que o ser humano é por natureza um animal social e de que os seus maiores feitos, deverão continuar a ser como o foram algures no passado... o produto de inúmeros esforços, que possam conduzir a vitórias coletivas.



 
 
 

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